domingo, 22 de agosto de 2010

Sem a poesia



Sem a poesia meu mundo seria muito chato, quando por ventura me sinto aborrecida, alegre, feliz, chateada, emburrada, com TPM, enfim, eu leio poemas, porque assim fico perto dos poetas que aprecio e curto.

Tem poemas que acabo meio que sabendo de cor, mas procuro não deixar que cristalizem dentro de mim, para que sejam sempre poemas novos, que “estarei lendo pela primeira vez”, para que agindo assim eu possa me encantar de novo, e de novo, pelos mesmos.

Certo dia andava eu pela calçada, a mesma calçada com seus buracos e com suas árvores...quando vi uma nenezinha balbuciando “ããã neném, neném" e apontando o dedinho pra cima, e eu pasmada, ué a menininha está vendo neném aonde? No céu? Olhei pra cima, olhei pros lados e não vi neném algum. Na volta, ‘vi’ a placa e nela tinha um rostinho de um bebê, bem apagadinho... e desde então venho observando melhor as coisas a minha volta, mesmo que no mesmo caminho, há sempre algo novo e diferente. Hoje me deparei com uma árvore ‘nova’.


TEXTO e IMAGEM: Solange Mazzeto

Nenhum comentário:

Postar um comentário