segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ternura



deixarei os versos rubros
das paixões intensas
morrer

ficarei banida
com a face dorida

serei uma sombra
do ontem
uma flor ao vento
da noite

permitirei debandar
as rimas
e subir no ócio
de cada dia

ou deixarei que a ternura
me rompa
as lágrimas
e deixe a brandura
retomar
minha sina?


texto e foto by Solange Mazzeto

6 comentários:

  1. terna tb é a música. obrigado por seguir Narroterapia
    beijos

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  2. De novo
    Solange querida, não sei de que eu gostei mais se da foto ou do poema. Lindos. Tudo fica muito bonito quando é o amor de mãe que fala. A música suave e terna, muito bem escolhida, espalha puro encantamento neste dialogo de ternura, mãe e filha. Parabéns. Sua amiga Claire

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  3. Fazer poemas é diferente de revelá-los. Este parece-me que brotou entes de tudo por sua própria cutis. Lindíssimo

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  4. Fabricio, são várias músicas, se vc clicar, ouve mais, não sei se vc percebeu...

    Me segue tbm, ora, ora, rs, tô brincando, me segue se quiser!

    bj

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  5. Claire querida! Obrigada pelas palavras, que sei bem quem vem carregadas de carinho! Um beijo enorme, tô com saudade de vc viu!?

    bjinhos

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  6. Oi Antonio, geralmente escrevo pelas entranhas, é algo inerente a mim! bjo e valeu pela percepção!

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