
no fosco amanhecer
me vi senda e renda
devaneei teus braços
me lastimei
senti a fria
angústia
se espalhando
impiedosa
sob minha língua
recriei tua fala
queria [sentir ]nada
mas...
borboletas azuis
me fiam a lábia
me transmitem calma
e assim mergulho no vôo
sobrevôo a nuca
de tua estrada
e
livre
canto n’alma
a
madrugada
texto by Solange Mazzeto
AUTORIA DA IMAGEM: José Barreiro [site Olhares]
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