viajei léguas,
adormeci séculos
derrubei
lágrima de ferro
cuspi no pão
suspirei de paixão
bebi
água apodrecida
cansei, suei,
me testei
testei você,
dei murro em teu coração
deixei marca de mordida,
pulei muros,
esmurrei paredes
destruí pontes,
fiz amizade
inimizade
também fiz
destilei veneno
vendi a alma por ‘n’ vezes
me habituei a mentir
diante da eternidade
sofri bocados
me arrependi,
cedi
dei força,
ouvi lágrimas
vivi,
vivo e continuarei fazendo o caminho
sim, no singular mesmo,
existe só um caminho pra não voltar ao mundo em troco de troco de bar...
by Solange Mazzeto
Nenhum comentário:
Postar um comentário