terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O dia




o dia foi direto
a cruzada no peito foi doente
a brisa se violentou
e
tornou-se ventania

reli Maria
visualizei o campo de rosas
todas mortas
emporcalhadas pelo chão

surripiei bondade
acalentei o frio
dilacerei meu nome
corri do céu

virei vadia
fiquei no cio

morri deitada na direita da porta
que entre aberta
pisoteava seu nome


TEXTO: Solange Mazzeto

DESCONHEÇOA A AUTORIA DA IMAGEM

2 comentários:

  1. Querida Sole.
    Este poema é uma maravilha. Podes crer que entre os muitos que escreves e gosto, este é uma maravilha. E mais te digo. Sempre escreves-te bem, mas acho que estás a melhor que nunca. Continua assim. Eu estarei sempre disponível para te ler e ouvir.
    Meu beijo e meu carinho de sempre.
    Victor Gil

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  2. Muito bom saber disso Victor, eu tbm gostei muito desse poema, acho que fazia tempo que eu não escrevia um que eu gostasse tanto.

    grata sempre

    Solange

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