
(dedicado ao meu querido e muito amado, Dr. Alfredo Castro )
Hoje a dor me venceu. A fadiga me tocou fundo na ferida da melancolia.
Deixe-me enveredar pela dor da falta, ele sabia de mim mais que eu, ele me olhava com uma zanga amorosa que me fazia querer melhorar e me curar.
Acredito que ele vive numa linda estrela cadente, e que vez ou outra quando o Pai da Vida deixa, ele vem me visitar.
Minha alma o sente, por vezes contente com meu caminhar.
Quando ele se foi, parte de minha alegria, se foi. E então quando todos a minha volta acharam que eu não suportaria, eu suportei, só que nesse suportar, eu deixei de sorrir pela alegria, e comecei a sorrir pela fibra de que sou feita.
E sou feita de sonhos coloridos, mas hoje eu cansei, aniquilei adereços, acabrunhei a alma, ruminei e senti toda dor que a perda dele me fez até o dia de hoje.
Achei por bem, me dopar, e meu cérebro relaxou, agora subirei ao banho, farei uns ásanas e dormirei...quem sabe sonhe com ele, e minha alma saia leve do meu corpo e eu o encontre.
Amanhã é outro dia, esse já avermelhou e se extinguiu...
Hoje morri amanhã eu [re] vivo.
TEXTO e IMAGEM: Solange Mazzeto
PS: Não bebi nada de álcool [eu não bebo], no copo é chá mate. Mas o texto é verídico e a dor foi real.
suas palavras me tocaram!
ResponderExcluirOi Rodrigo, palavras foram feitas pra tocar algo em nós, pelo que li de vc no seu blog, vc tbm faz isso muito bem! bjo e grata!
ResponderExcluir