quinta-feira, 19 de abril de 2012

A menina que Gostava de Flor

Era uma vez uma linda menina, que amava as flores, todos os dias ao se levantar, lá ia ela, toda feliz pegar flores no seu jardim encantado.
Ia que ia, pé ante pé, fechava os olhos, sentia qual cor lhe agradava e escolhia dentre tantas a que mais lhe chamasse a atenção...
Nina tinha uma grande amiga que não entendia esse seu ritual, e implicava com ela, dizendo:
---Nina, se eu fosse você pegaria sempre a cor azul e a cor rosa, pois azul é a cor de céu...a mais bela de todas as cores... e a cor-de-rosa, é a cor do meu nome...
Nina, sorria e lhe dizia:
---Qual nada Rosinha, escolho cada dia uma cor, é assim que gosto.
Rosinha se sentia contrariada por Nina não a obedecer, se irritava com Nina, mas Nina nunca perdia a compostura, Nina era um anjo na Terra sussurrando bondades... Sabe aquelas crianças anjos? Pois bem Nina era desse jeito, anjo...
Um belo dia surgiu no jardim uma flor roxa, tão roxa, que era quase preta, e Nina sentiu que devia usar aquela cor, quando ia arrancar a flor, eis que surge Rosinha e diz:
---Nina, não pegue essa cor, é muito feia...
Nina, como sempre sorriu e pegou e colocou nos cabelos a flor roxinha bem escura
Rosinha surtou, esbravejou, tripudiou
Nina calmamente deixou Rosinha falar e falar e falar...
E depois que a Rosinha estava mais calma, Nina lhe disse:
___Rosinha, a flor roxa, é cor bonita, como todas outras cores. Nunca antes havia nascido tão lindo tom aqui no meu jardim, deixe de encrenca e vamos passear...
E foram, andando aqui e ali, as pessoas achavam estranho aquela cor tão forte numa menina tão meiga, e as pessoas falavam horrores pelas costas...
Até que ao final do dia, Nina, viu que a flor estava murchando como todas faziam ao final do dia, mas essa morria com um delicioso sorriso nos lábios, sabe que sorriso era esse? Sorriso de gratidão, pois por sua cor, ela nunca havia sido escolhida pra enfeitar cabelo de menina nenhuma, e agradecendo, despediu lhe dizendo...
---Nina, estou muito grata por você ter me feito esse carinho e ter me levado passear por inúmeros lugares, fechou os olhos e morreu, assim feliz com um sorriso nos lábios e seu lábios ficaram da cor do sol, amareloooo...
Nina emocionada, com uma lágrima rolando, chamou Rosinha, que tudo assistira no canto, se abraçaram e batizaram a flor roxa de centro amarelo, de amor-perfeito.
E depois disso, Rosinha não mais implicou com Nina, e no jardim encantado brotaram muitas flores de todas cores imagináveis, e então...como toda boa historia que começa com ‘era uma vez, essa termina com...’todos viveram felizes para sempre’


Texto: Solange Mazzeto

4 comentários:

  1. Querida amiga SOLE.
    Bonita a tua história do amor perfeito. Bonito conto.
    Beijinhos
    Victor Gil

    ResponderExcluir
  2. Muito bem, Sole!

    E assim....nasce a nova escritora, que bom!

    beijão, da El

    ResponderExcluir
  3. oi Victor, bom saber que aprecia minha nova fase de escritos, grata, bjs

    ResponderExcluir
  4. oi El, pois é uma fase criativa e peculiar nesse mundo lúdico que tanto gosto. Obrigada pelo apoio querida, sabe o quanto lhe sou grata não é! Bjão

    ResponderExcluir