sábado, 4 de junho de 2011

Ele vem

é trapaça
o sono é vento
a tempestade é granito

em gole ele vem
na temperatura ideal
marcar
território

estampando na cara
o gosto maldito
do amanhã


TEXTO: Solange Mazzeto

2 comentários:

  1. Querida Sole.

    "estampando na cara
    o gosto maldito
    do amanhã"

    Pois, normalmente é assim. Acordamos sempre com aquele ar de quem tem os cabelos despenteados pela noite. Depois, lá vamos, com calma, penteando o dia.
    Lindo poema.
    Meu beijo e meu carinho de sempre.
    Victor Gil

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  2. Brigada Victor, vc como sempre muito gentil. Gracias! bj

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