
Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permite que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,
e a dor é de origem divina.
Permite que eu volte o meu rosto
para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas no seu rumo.
texto: Cecília Meireles
imagem: Solange Mazzeto
A foto está um espetáculo e Cecília é tudo de bom!
ResponderExcluirBjs Solange
Ótimo final de semana.
Brigada amiga, quando fiz a foto, e fui buscar um poema que combinasse, me lembrei de Cecília e de vc, brigada por ter vindo!
ResponderExcluirbjos